Os surdos na sociedade contemporânea

Os surdos na sociedade contemporânea

Há muito tempo os surdos vem sofrendo com preconceitos e a falta de infra estrutura, assim como o acesso à educação. No Brasil a primeira escola para surdos foi fundada em 1857 no Rio de Janeiro, por Dom Pedro II. O professor recomendado para ensinar foi E. Huet que era aluno do Instituto Nacional de Paris e trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa.
Huet foi considerado o introdutor da língua de sinais no Brasil trazendo a língua de sinais francesa alternando com a língua de sinais utilizada pelos surdos brasileiros formando assim a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Mesmo com o reconhecimento da Libras como língua oficial das comunidades surdas do Brasil pela Lei Federal n. 10.436, de 24 de abril de 2002, estas pessoas ainda são alvos de preconceitos. É o caso de um casal surdo que entrou na justiça contra o Cineart Multiplex por que não havia o filme “Shrek” legendado no cinema do shopping da cidade de Belo Horizonte.
Outro caso é o da comerciante Iraene Rodrigues Nogueira que viveu um drama quando matriculou a filha em um curso de Biologia numa determinada universidade particular. A sua filha Tábata possui deficiência auditiva e a faculdade se nega em contratar um intérprete de Libras. Ela retrata que desde que descobriu que a filha tinha deficiência auditiva iniciou se uma maratona para conseguir com que os direitos dela fossem garantidos. A jovem chegou a ser reprovada várias vezes por não ter um intérprete em sala de aula.
O mesmo aconteceu com Kléber Nascimento Santos que contou ao G1 as dificuldades que passou por não ter um intérprete na escola, felizmente ele conseguiu superar as barreiras e hoje é pedagogo e professor de Libras em Ji- Paraná, RO.
Atualmente estima se que em nosso país possua aproximadamente 5,7 milhões de pessoas com deficiência auditivas e surdez , ou seja, 14,5% da população total, segundo o IBGE no senso 2000.
A luta dos surdos os levaram a várias conquistas como o