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Conhecer, contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural.
Antiguidade: Os surdos eram maltratados e vistos como aberração.
Romanos: Os surdos não tinham direitos legais e não podiam se casar.
Esparta: A criança era asfixiada, tinha sua garganta cortada ou era lançada ao mar.
Idade Média: A igreja católica acreditava que as almas dos surdos não eram imortais, pois não podiam falar os sacramentos.
Somente na Idade Moderna que foi instituída a surdez, como mudez e alguns avanços foram surgindo.
Idade Moderna:
Pedro Ponce de Léon (1520-1584)
Primeiro professor de surdos da história.
Monge beneditino (Espanha).
Estabeleceu a primeira escola de surdos.
Guardou seus métodos de ensino, mas os perdeu em um incêndio.
Juan Pablo de Bonet (1579-1629)
Filósofo e soldado do Rei.
Usava as técnicas de Léon, mas escreveu sua própria técnica em um livro.
Usava o alfabeto digital para ensinar a ler.
Acreditava que era preciso ensinar ao surdo o alfabeto manual.
Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780) – Portugal
Defendia a oralização dos surdos, mas tinha fluência na língua de sinais.
Usava um alfabeto digital especial.
(Abade L’epée 91712-1789)- França
Proporcionou um espaço coletivo para a educação dos surdos.
Ensinava ao surdo a escrita do francês, para esse estudo criou os sinais metódicos, compostos pela língua de sinais francesa, com marcas na gramática francesa.
Fundou o Instituto Nacional de Surdos de Paris
Samuel Heinicke (1727-1790) Alemanha
Inaugurou uma escola, mas com métodos orais.
Por volta de 1754, educou sua primeira aluna surda e a partir daí não parou mais de ensinar.
Escreveu vários livros para a instrução do surdo.
Ferdinand Berthier ( 1803-1886) França
Era surdo e defendia a língua de sinais.
Escreveu a biografia de L’epée, mas não aceitou que ele distorceu a língua de sinais, fazendo os sinais metódicos, achava que tudo poderia ser dito pela língua de