A surdez é uma inabilidade total ou parcial de ouvir, essa deficiência auditiva pode ser causada por fatores ambientais, genéticos ou uma combinação de ambos, é um distúrbio de alta incidência, acometendo cerca de 5% da crianças em idade escolar e 10% da população adulta, o que a transforma no déficit sensorial mais comum nos seres humanos. A surdez genética também está entre os fatores mais corriqueiros, e pode ser verificada a partir de um exame genético coletado com gotas de sangue, estima-se que 0,1% das crianças nasçam com uma deficiência auditiva profunda chamada de surdez pré-lingual também conhecida como surdez pré-verbal que pode comprometer o desenvolvimento normal da linguagem. O tipo de surdez e o diagnóstico são feitos através da história do paciente, exame de ouvido e testes com instrumental especializados, o exame mais importante e indispensável é o de audiometria, para determinar a severidade da surdez, ela é medida em decibéis e categorizada em suave, moderada, moderada severa e profunda. A perda auditiva na criança pode acarretar distúrbios na aquisição da fala, linguagem e no desenvolvimento emocional, educacional e social. O futuro de uma criança nascida com deficiência auditiva significativa depende muito da identificação precoce (isto é antes dos 12 meses) seguida intervenção imediata e adequada. Se as crianças deficientes auditivas não são identificadas precocemente, é difícil para muitas delas adquirirem habilidades fundamentais de linguagem sociais e cognitivas que forneçam o fundamento para posterior escolarização e sucesso na sociedade. Os pais devem ser ouvintes de crianças surdas, devem buscar aprender o quanto antes e da melhor maneira possível a língua dos sinais, que lhe permitirá comunicar-se com seu filho, ofertando-lhe um ambiente linguístico favorável à comunicação. A proposta de uma educação bilíngue para surdos vem sendo amplamente discutida. Nesta, o sujeito deve adquirir a língua de sinais, como primeira de