surdez
Todos os seres vivos interagem uns com os outros por algum tipo de comunicação, no entanto foi na espécie humana que ela atingiu sua expressão máxima: a fala. Assim a perca da audição tende a dificultar essa interação, mas não é o que acontece em todos os casos, visto que por meio do uso de sinais, por exemplo, as perdas podem ser reduzidas ou até anuladas.
“Surdo” e “deficiente auditivo” são expressões usadas como sinônimos, para as pessoas que tem problemas de audição, mas ambas tem sentidos diferentes. O surdo seria aquele que perdeu totalmente a capacidade de ouvir ou já nasceu sem ela, enquanto o deficiente auditivo é aquele que perdeu parte da capacidade de ouvir. O surdo dessa forma é um usuário de LIBRAS, já o deficiente auditivo busca os aparelhos auditivos.
Há vários tipos de deficiência auditiva tais como: condutiva, sensório-neural, mista, central ou surdez central, entre outras, que podem ser causadas desde problemas pré-gestacionais até doenças que danificam a audição no decorrer da vida.
Assim como, parâmetros que identificam o grau da deficiência medida por decibéis (dB), variando assim desde uma audição normal que é até 20 (dB) até uma deficiência auditiva profunda acima de 90 (dB).
Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre o desempenho do individuo e a habilidade para detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI – 1989).
De acordo com os dados da organização mundial da saúde (2000), existem no mundo mais de 120 milhões de pessoas com perda auditiva, seis em cada mil crianças apresentam essa dificuldade ao nascer e uma em cada mil fica surda antes da idade adulta. No Brasil, existem 5,7 milhões de pessoas com surdez segundo o censo de 2000 do IBGE.
A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com ajuda de aparelhos