surdez
O trabalho procurou abordar o problema da surdez como aspecto de desprezo pela sociedade. Mostrou-se que os surdos são capazes de executar ofícios na sociedade, desde que sejam vistos com respeito e capazes de tais serviços. É preciso integrar estes cidadãos, pois não são inferiores a quem é ouvinte. Chegou-se a conclusão que para os ouvintes é preciso se reeducar, passando, por exemplo, a estudar a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e abrir espaços para que possam exercer a cidadania como seres humanos normais, pois não são deficientes.
Palavras – chaves: Surdos. Integração. Comunicação. LIBRAS.
1 – Aspectos introdutórios
Pretende-se com este artigo resgatar sucintamente aspectos relevantes da história da comunidade surda. Os pressupostos disso pretendem colaborar no processo de respeito do surdo. Pois, não se trata de uma anomalia, mas de uma realidade a qual o ser humano nasce ou adquire ao longo de sua vida. Nesta perspectiva, pode-se dizer que é incompreensível àquele que diz que estes cidadãos são deficientes. Não se trata de deficiência. Eles na sociedade desempenham um papel muito importante, seja no trabalho, na família ou na comunidade religiosa a qual procuram fazer parte.
Mediante isso, encontram-se os homens e mulheres surdas ante uma sociedade que os vê como ‘coitadinhos’. Espera-se, então, com este trabalho evidenciar o lugar dessas pessoas que devem ser vistas sim, como portadoras de surdez, mas não como inferiores aos ouvintes, por causas deste mesmo fator. A elas deve-se atenção por causa das limitações que a falta dos órgãos auditivos impõe. Nesta circunstância, o ser humano precisa apresentar-se empático a essa realidade. Há momentos que os deixam impossibilitados de responder a altura esperada. Mas, isso não deve ser a causa que os inferiorize, pois o que torna os homens iguais é a razão e não a audição. Nisso, percebe-se que a realidade a qual estão inseridos é homogênica e heterogênica. Homogênica quando enquadram modelos