Análise Novas Vilas para o Brasil-Colônia. Planejamento Espacial e Social no Século XVIII
1032 palavras
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ANÁLISE Roberta Marx Delson é uma geógrafa norte-americana estudiosa do processo de urbanização brasileiro. Seu livro, analisado, é base para um ponto de vista diferenciado sobre a colonização do Brasil. No texto a autora argumenta que o ponto de vista tradicional, em que os portugueses colonizaram seu território americano de forma difusa fora sinal de inaptidão para o planejamento urbano está errado. Ela discorre sobre como se deu a colonização em território brasileiro a partir da tomada de decisão lusa pela colonização das terras além-mar. Explica, com exemplos, a intenção da colonização do interior e como essa ocorreu. Compara a colonização portuguesa a espanhola identificando que a primeira não era inferior, pelo contrário, era vanguardista por considerar proporções e inferências no futuro regional. Ao final mostra a importância do urbanismo brasileiro na Europa. Ela fala sobre como as possibilidades de urbanização brasileira influenciaram o estudo e avanço na área urbanística nacional, refletindo num novo tipo organizacional e de governo. Ao apresentar um ponto de vista diferente dos demais estudiosos Delson nos faz refletir sobre as verdadeiras intenções e dificuldades enfrentadas pelos portugueses na colonização do novo território. As situações enfrentadas pelos portugueses para a urbanização do território eram diferentes das dos espanhóis, assim a comparação não deve ser feita de maneira equiparativa. Espanhóis buscaram concentração e puderam aproveitar núcleos urbanos pré-colombianos existentes, já os portugueses se espalharam pelo território, em núcleos menores (que logo cresceram) erguidos a partir do nada. Apesar de ambos terem princípios renascentistas e objetivos de controle, a urbanização do novo-mundo ocorreu com ideais diferentes. Os portugueses, a partir do momento em que decidiram colonizar, o fizeram de forma ampla, tomando conta do território, principalmente no momento em que este instigava cobiça. Quando trata da planificação como