Surdez e deficiencia auditiva
No Brasil, a primeira escola especial para surdos foi criada, em 1857, o Instituto Imperial de Educação de Surdos, também no Rio de Janeiro. Sob influência europeia, eles propagaram o modelo de escola residencial para todo o País.
O professor francês Hernest Huet (surdo aos 12 anos) fundou o Instituto Nacio
nal de Surdos-mudos (INSM), como então era conhecido o atual INES, com o apoio do Imperador D. Pedro II. Apenas surdos homens eram atendidos nessa época e o instituto atuava apenas como um asilo. Foi legalmente estabelecido pela Lei nº 939, de 26 de setembro de 1857.
Em 1880, aconteceu o Congresso Mundial de Professores de Surdos em Milão, na Itália, Onde foi discutido qual seria o melhor método para a educação dos surdos. Nesse congresso ficou resolvido que o melhor método era o oral puro, sendo proibida a utilização da língua de sinais a partir desta data.
A partir daí, as crianças surdas, muitas vezes, tinha suas mãos amarradas para trás e eram obrigadas a sentarem em cima das mãos ao irem para a escola, para que não usassem a língua de sinais.
Tal opressão perdurou por mais de um século, trazendo uma série de consequências sociais e educacionais negativas.
O Instituto Nacional de Educação de Surdos, INES, é, reconhecidamente, o centro de referência nacional na área da surdez em nosso país. Seu principal foco, como órgão do ministério da educação (Mec), é a produção, o desenvolvimento e a divulgação de conhecimentos científicos na área da surdez em todo o território nacional, bem como subsidiar a Política Nacional de Educação, na perspectiva de promover e assegurar o