suplementação de proteina
A suplementação nutricional é atividade complementar do nutricionista nas áreas de Nutrição Clínica, Saúde Coletiva e Nutrição em Esportes. Cabe a este profissional que na necessidade da suplementação, esta faça parte do plano alimentar do indivíduo e não de substituição de uma alimentação saudável e equilibrada (CRN 3, 2005). Atualmente a suplementação de proteínas é frequentemente utilizada, principalmente entre praticantes de atividade física. Especificamente as necessidades protéicas em atletas estão recebendo a atenção dos investigadores nas últimas décadas por desempenharem parte essencial no reparo de microlesões musculares provenientes da prática esportiva. A suplementação de proteínas nesse público também é difundida devido funções como: o aumento do balanço nitrogenado diário, aumento da ressíntese de ATP (adenosina trifosfato) pós atividade física, melhora da recuperação tecidual e resposta imunitária do organismo (ADA, 2007 apud MORAIS; MEDEIROS; LIBERALI, 2008; SBME, 2009). Segundo Lemon (1994) estudos indicam que as recomendações atuais de proteínas (0,8 g por quilo de peso por dia) estão abaixo do ideal para indivíduos cronicamente ativos. Logo a suplementação protéica para esse público é comprovadamente necessária. Em geral o recomendado para indivíduos que tem por objetivo o aumento de massa muscular é sugerido 1,6 á 1,7 g de proteína por quilo de peso por dia. Já para esportes em que o predomínio é a resistência recomenda-se 1,2 a 1,6 g de proteína por quilo de peso por dia, visando auxiliar o fornecimento de energia para a atividade (SBME, 2009). O profissional nutricionista deverá considerar a modalidade esportiva do atleta e características do treinamento. Assim fatores como a composição ideal do suplemento (tipo de proteína e composição da mistura de aminoácidos), momento adequado de ingestão em relação ao exercício e quantidade de proteínas e aminoácidos que serão ofertados. Todavia apenas sob