Suicidio De Emile Durkheim
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O suicídio é tratado por Durkheim de forma social e não psicológica. A intenção do autor é a de provar que o suicídio deve ser considerado como um fato social e também deve ser tratado como assunto sociológico. Ao longo de seu estudo sobre o suicídio, o autor sempre "toca" no assunto de que estatísticas não explicam as causas, pois para ele, os indivíduos têm certo nível de integração com os seus grupos, o que ele chama de integração social, e ainda explica que níveis altos ou baixos de integração entre a pessoa e seus grupos - baixos porque baixa integração social resulta numa sociedade desorganizada, levando os indivíduos a se voltar para o suicídio como uma última alternativa, e alta porque as pessoas preferem destruir a si próprias do que viver sob grande controle da sociedade -, poderiam levar a pessoa a cometer o suicídio e consequentemente as taxas aumentem, ou seja, os motivos para as pessoas se suicidarem são na verdade, questão de conhecimento e opinião sobre o fato ocorrido, uma causa aparente.
Durkheim classificou em três, os tipos de suicídio: o egoísta, o altruísta e o anômico. Segundo o autor, o tipo egoísta é quando a pessoa tem pouca ligação com a sociedade, ou seja, quando ela se sente excluída e isolada da sociedade, e sua morte não trará nenhum impacto negativo para com a mesma. Já o altruísta é totalmente contrário ao egoísta, pois, segundo o autor, ocorre o suicídio altruísta quando a pessoa se sente fortemente ligada a sociedade, ou seja, o que é de valor a pessoa está em seu exterior, se sentem muito responsáveis pelos outros que se "desligam" da própria vida.
E por fim, o anômico que acontece quando a pessoa não encontra razão nem em si mesmo e nem em algo exterior a ele e a sociedade não encontra condições de controlar esse indivíduo. Segundo o autor, esse tipo de suicídio (anômico), só acontece quando o indivíduo não encontra soluções para seus problemas e entra em forte crise doentia, fazendo com que ele deixe de