ÉMILE DURKHEIM - O Suicídio
O presente trabalho visa interpretar a visão de Émile Durkheim, relacionando com fatos que ocorrem na sociedade moderna com os temas por ele abordado na obra O Suicídio.
Émile Durkheim nasceu em 1858, na França, e faleceu 1917. Sua família era muito religiosa, porém, desde muito jovem quis provar que acontecimentos, dos mais diversos, como por exemplo, acontecimentos religiosos e a criminalidade, originavam de um fato social. Formado em filosofia, alguns anos após sua formatura iniciou como professor de Pedagogia e Ciência Social, período em que começou seus estudos sobre a Sociologia. Não existindo a o ensino regular da disciplina na França, muda-se para a Alemanha.
Suas principais teses começam com seu doutorado, com A Divisão do Trabalho Social. Depois escreve As regras do método sociológico, O suicídio e, por último, As regras elementares da vida religiosa entre muitas outras obras. Enxergando a sociologia como ciência, percebeu que era necessário um método para ser respeitada. Criou conceitos como '"fato social", "anomia", "solidariedade", "coerção", e utilizou dados estatísticos em diversas pesquisas, e principalmente em sua obra O Suicídio. Segundo o sociólogo, suicídio e define por: “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”.
O sociólogo definiu o suicídio como uma doença na sociedade. Essa doença vem de um fato social, o qual acaba tornando-se uma ameaça para a sociedade. assim, determina três tipo. O suicídio egoísta, onde a relação entre o indivíduo e a sociedade torna-se fraca, fazendo com que o indivíduo sinta-se fora da sociedade, e sem razão para viver. O segundo, é o suicídio altruísta ou filantrópico, que pode ser, segundo Durkheim, de duas maneiras, sendo uma delas onde o indivíduo vê-se sem importância diante da sociedade, com exemplos nas sociedades “primitivas”, e exemplos nas