Pluraridade Educacional
A sociedade tem passado por mudanças rápidas, decorrentes de tantas informações e avanços tecnológicos, que vêm repercutindo na configuração familiar, sofrendo novas formas de organização, crenças, valores, costumes e práticas. Mesmo assim, podemos dizer que a família é a base mais consistente na vida das crianças. Ela é o primeiro espaço onde o indivíduo se insere e o qual ajuda na promoção do ser como pessoa. É neste contexto que o indivíduo se conscientiza dos seus papéis iniciando o processo de socialização, que o levará a uma melhor articulação com a comunidade. Assim, é dentro da família que se faz a transmissão de valores, costumes e tradições entre as gerações inerentes à sociedade e sem os quais esta não consegue sobreviver.
Para isto, é necessário educar a alma no encontro com realidades diferentes, com pessoas em configurações socioculturais múltiplas. A educação precisa ser a oficina, o ensaio, a construção de novas possibilidades e nessa semeadura o que falta são referências de adultos significativos. Nesse sentido, pensar a escola como comunidade educativa, que inclui em seus projetos a participação da família, significa ampliar as fronteiras sociais. É preciso ver esse espaço educativo na contemporaneidade como lugar de criação cultural e não apenas de divulgação de saberes. Isso requer autodeterminação pessoal e comunitária, e professores que estreitem mais o laço, família e escola.
Dessa forma, é um desafio ético imprescindível conseguir promover uma educação para além dos muros da escola e dos espaços educativos formais. A função social do currículo, das informações e do conteúdo construído deve nos remeter ao mundo da vida, repensá-lo, transformá-lo e humanizá-lo.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições