patologia

722 palavras 3 páginas
A falta de impermeabilização ou a utilização errônea do sistema impermeabilizante nas edificações faz com o que a umidade contamine suas estruturas. Pode aparecer em paredes e rodapés provocando manchas escuras (com aparecimento de fungos), bolhas, esfarelamento, o desmoronamento das placas de concreto e até o aparecimento de odor forte. A umidade sobe pelas paredes através dos materiais que constituem as paredes, entre eles as argamassas, o concreto e alvenaria. É um processo comumente chamado de capilaridade.
E para que não aconteça isso, antes e durante da obra é necessário verificar a permeabilidade do material, a porosidade e as condições de evaporação de água. Para isso, se pesa material um tijolo, por exemplo, e deixa o mesmo em uma bandeja com uma pequena camada de água. Após 24 horas, pesa-se novamente para saber quanta água o material absorveu em um dia, para ter uma ideia da absorção do tijolo. Com os sais presentes no solo e nos materiais, eles dissolvem-se na água e são arrastados até a superfície da parede e se cristalizam quando ocorre a evaporação da água. Isso resulta no aparecimento de eflorescências. Os tipos mais frequentes de sais higroscópicos que têm a capacidade de absorver a umidade do ar provenientes do solo e dos materiais de construção são: cloretos, carbonatos, nitratos e sulfatos.
Algumas das formas de se combater essa umidade é drenar o terreno, instalando um tubo de drenagem envolto em tecido sintético a mais ou menos 50 cm da superfície do solo, e cobri-lo com uma camada de brita. Esse tubo deve ficar em torno da casa conectado aos tubos da rede pluvial para que o excesso das águas da chuva seja levado para fora do terreno. Essa solução reduz os problemas com a umidade, mas não as elimina-os, pois deve-se isolar os baldrames (conjunto de vigas de concreto que correm sobre qualquer tipo de fundação) cortando a base das paredes e inserindo uma placa de PVC, ou impermeabilizante asfáltico. É um processo de custo mais alto, porém

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