Sufrágio
- o que é sufragio
- o sufrágio feminino e sua trajetória hitórica
- no Brasil
- consequencias
Primeiramente, vou definir “Sufrágio”, que segundo o dicionário Aurélio, é “s.m. Voto, votação para a eleição de um candidato; declaração, opinião emitida em congresso ou assembleia que decide por maioria de votos [...]”. No contexto desejado nessa apresentação, “sufrágio” toma a denotação de “direito ao voto”.
A Democracia, um sistema de organização social que se baseia basicamente na inclusão dos cidadãos em decisões políticas, ironicamente, desde o seu surgimento excluía certos grupos da participação As mulheres representavam um desses grupos, uma vez que desde a Grécia Antiga, eram impedidas de votar e participar de qualquer tipo de decisão política.
Embasadas nos conceitos iluministas de igualdade e liberdade, representados por pensadores como John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Jeremy Bentham, as mulheres passaram a reivindicar o direito de participação em um processo político e a exigir leis mais justas. Na verdade, elas eram consideradas capazes de realizar determinados tipos de atividades, principalmente na área de educação, mas como possíveis eleitoras, eram vistas com certa desconfiança.
O primeiro país que garantiu o sufrágio feminino, isto é, o direito das mulheres votarem, foi a Nova Zelândia, em 1893, fruto de movimento liderado por Kate Sheppard.
A luta pelo voto feminino foi sempre o primeiro passo a ser alcançado no horizonte das feministas da era pós-Revolução Industrial. As "suffragettes" (em português, sufragistas), primeiras ativistas do feminismo no século XIX, eram assim conhecidas justamente por terem iniciado um movimento no Reino Unido a favor da concessão, às mulheres, do direito ao voto. O seu início deu-se em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino por Millicent Fawcett (1847-1929), uma educadora britânica.
O movimento feminino ganhou, então, as ruas e suas ativistas passaram