Subniveis de energia
Verificou-se que a radiação correspondente à energia liberada, quando um elétron passa de um nível de energia mais afastado para outro mais próximo do núcleo, é, na realidade, a composição de várias ondas luminosas mais simples. Conclui-se, então, que o elétron percorre o caminho "aos pulinhos', isto é, os níveis de energia subdividem-se em subníveis de energia.
Nos átomos dos elementos conhecidos, podem ocorrer 4 tipos de subníveis, designados sucessivamente pelas letras s ("sharp"), p ("principal"), d ("diffuse") e f ("fundamental").
O número máximo de elétrons distribuído em cada subnível é:
s p d f
2 6 10 14
Notação da configuração eletrônica
Escreve-se o número quântico principal antes da letra indicativa do subnível, a qual possui um "expoente" que indica o número de elétrons contidos nesse subnível.
Exemplo: 3p5
Significado: Na camada M (número quântico principal = 3), existe o subnível p, contendo 5 elétrons.
Para se dar a configuração eletrônica de um átomo, colocam-se os elétrons, primeiramente, nos subníveis de menor energia (estado fundamental).
Exemplo: Na (Z = 11)
Na: 1s2 2s2 2p6 3S1
Deve-se observar a ordem energética dos subníveis de energia, que infelizmente não é igual à ordem geométrica. Isso porque subníveis de níveis superiores podem ter menor energia total do que subníveis inferiores.
Resumindo:
Distribuição eletrônica com os respectivos subníveis energéticos
Método gráfico para ordenação dos subníveis
Descendo as diagonais, a energia vai aumentando (Diagrama de Linus Pauling).
Diagrama de Linus Pauling
Ordem energética dos subníveis:
1s - 2s - 2p - 3s - 3p - 4s - 3d - 4p - 5s - 4d - 5p - 6s - 4f - 5d - 6p - 7s - 5f - 6d - 7p
Exemplo de distribuição eletrônica:
Átomo de ferro (Z=26).
Solução:
Escrevendo na ordem de preenchimento (energética), temos:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 Escrevendo na ordem de camada (geométrica):