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Antes de aprender como fazer a distribuição eletrônica de qualquer átomo neutro ou íon, é preciso entender a constituição básica dos átomos e a lógica envolvida na distribuição dos elétrons. Conheça a seguir os conceitos de camadas eletrônicas, níveis e subníveis energéticos. Depois, aprenda a fazer distribuição eletrônica utilizando o diagrama de Linus Pauling e a apresentá-la em ordem energética e ordem geométrica de subníveis. Aprenda também a identificar o subnível mais externo e o mais energético e descubra a relação que existe entre a distribuição eletrônica e os períodos da Tabela Periódica.
Camadas eletrônicas
Os átomos são formados por um núcleo e uma eletrosfera. O núcleo é composto de prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons (partículas de carga neutra). A eletrosfera é constituída pelos elétrons (partículas de carga negativa) que giram ao redor do núcleo. Acontece que os elétrons se distribuem na eletrosfera em posições diferentes, uns mais perto do núcleo e outros mais afastados, formando as chamadas camadas eletrônicas. Teoricamente há infinitas camadas que poderiam ser ocupadas pelos elétrons, mas experimentalmente observou-se que existem apenas sete. Eles são designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, sendo K a primeira camada, a mais próxima do núcleo.
Camadas eletrônicas
As camadas também podem ser consideradas níveis energéticos, e no próximo tópico você vai entender o porquê. Por enquanto o importante é você saber que quando optamos por usar o termo “níveis”, devemos identificá-los usando os números de 1 a 7, que são chamados de números quânticos principais (n). O número 1 deve ser atribuído ao nível mais próximo do núcleo. Cada nível energético (ou camada) comporta um número máximo de elétrons, conforme mostra a tabela abaixo:
Número máximo de elétrons por nível energético
Quanto mais próxima do núcleo está uma camada, maior é a atração que o núcleo exerce sobre os elétrons