No capítulo I intitulado: As letras em foco da pesquisa, do livro Pesquisa em letras, a autora Vera Teixeira de Aguiar começa afirmando que todo tempo no dia-dia estamos resolvendo problemas, mesmo sendo de modo assistemático, visando atender as necessidades da vida prática. A autora deixa claro que o que move o ser humano a pesquisar é a curiosidade, assim criando conhecimentos novos a partir de certas inquietações. No caso da pesquisa em linguagem, esta é inserida no campo da ciência factual, que trata de objetos empíricos ou materiais. Diferentes de outras ciências que se utilizam de códigos e símbolos abstratos, com vistas á precisão conceitual. Aguiar afirma que o momento mais difícil da pesquisa é a escolha do tema, que leva em consideração várias implicações, em seguida se delimita o assunto, com base nos critérios de exequibilidade e validade. Colocando também que o bom pesquisador é aquele que considera a importância do seu estudo para a comunidade, juntamente com o seu grau de representatividade científica. Após a escolha do tema e do assunto, a próxima etapa é levantar hipóteses para que, com o desenvolvimento da pesquisa poder confirma-las ou negá-las, e então solucionar o problema. A partir de agora, o pesquisador deverá elaborar os instrumentos de pesquisa necessários, podendo ser fichas, formulários, roteiros de entrevista, questionários, entre outros. Dependendo do tipo de pesquisa elegido. Em posse dos dados coletados e registrados, deverá o pesquisador, analisar e interpretar os resultados e logo após formular suas conclusões. Aguiar conclui o capítulo afirmando que um verdadeiro cientista deve ser sensível e encaminhar seus estudos em descobertas para beneficiar a comunidade em que vive.