Stakeholders
O termo em inglês Stakeholder, não tem tradução literal para a língua portuguesa, porém, diversos autores aplicam o conceito no sentido de identificar grupos que atuam direta ou indiretamente sobre as organizações. Segundo Freeman (1983), quem originou o termo, pode-se entender como stakeholder “aqueles grupos cuja inexistência de suporte acarretaria o fim da existência da organização”. Portanto, são os elementos essenciais ao planejamento estratégico de uma organização, que podem ser afetados e/ou influenciados pelas decisões e atos das organizações, bem como virem a influenciar e/ou afetarem o ambiente corporativo dessas entidades. De acordo com Mitchell, Agle & Wood (1997), só podemos identificar se uma entidade ou pessoa (interna ou externa) é um stakeholder se esta afeta ou é afetada pelos objetivos ou resultados de uma dada organização em diferentes extensões, na medida em que reúnem entre um a três atributos básicos: a) o poder de um stakeholder em influenciar uma organização; b) a legitimidade do relacionamento do stakeholder com a organização; e c) a urgencia no atendimento do stakeholder por parte da organização. Se das caracteristicas anteriores, a entidade ou a pessoa não apresentar ao menos uma das ela não será considerada stakeholder. Ainda para Mitchell, Agle & Wood (1997), distinguem a existencia de sete tipos de stakeholders que são classificados em: adormecico, arbitrário, reinvindicador, dominante, perigoso, dependente e definitivo. Nesse caso, a organização terá, então, que criar mecanismos de identificação e gestão dos stakeholders, e estes permanecerão em eterno movimento, se tornando parte dos procedimentos das áreas de gestão da corporação. Entre as diferentes formas de classificar os stakeholders , as mais usuais são as classificações em interno e externo. Onde, os internos são todas as pessoas ou entidades mais próximas da organização e incluem os seus proprietários, os trabalhadores e os gestores. Quanto aos