solos
Para caracterizar quimicamente um tipo de solo devem ser analisadas diversas características, como: carbono orgânico, nitrogênio total, pH, cloreto de potássio, fósforo assimilável, carbonato de sódio, sílica, sesquióxido de ferro, óxido de titânio, capacidade de troca de cátions, saturação de bases, etc. (Palmieri e Larach, 1996).
Os estudos dos solos, sob a perspectiva geomorfológica, levam em conta, na maioria das vezes, os teores de carbono orgânico e o pH, que como as outras propriedades químicas, também interferem sobre os atributos físicos dos solos, como o teor e estabilidade de agregados,porosidade, densidade aparente, etc.O teor de carbono é uma das propriedades químicas que mais afetam a erodibilidade dos solos orgânico.
As propriedades químicas determinadas em laboratório de grande importância para caracterizar as classes de solos existentes, com suas respectivas potencialidades, riscos e limitações. A saturação das bases é fundamental para determinar se um solo é eutrófico ou distrófico. O pH é outra propriedade indicada por vários autores na classificação dos diversos tipos de solos e na sua maior ou menor susceptibilidade aos processos erosivos.
Propriedades Físicas
Essas propriedades possuem um papel significativo para compreender a maior ou menor erodiblidade dos solos. Dentre elas destacam-se: teor de areia, silte e argila; densidade real e aparente; porosidade; e teor e estabilidade dos agregados. Para uma melhor compreensão da erodibilidade dos solos, a seguir será descrita de que forma cada uma delas atua sobre os processos erosivos.
Os teores de areia, silte e argila, por exemplo, atuam sobre a erosão, à medida que podem oferecer maior ou menor resistência ao destacamento (detachmem) e ao próprio transporte pela água resultante do escoamento superficial, difuso ou concentrado. . A areia fina e o silte são as frações granulométricas que apresentam maior facilidade de serem erodidas, pois não possuem