Solidariedade durkheim
Durkheim está muito preocupado com a desagregação social, que é aquilo que ele chama de anomia – o esfacelamento do tecido social – quer dizer você não tem mais o estado, não tem mais a sociedade, você tem um bando de gente na rua, não tem mais nada funcionando.
Os socialistas dizem que a divisão do trabalho na sociedade vai causar a desagregação social, as pessoas vão ficar cada vez mais individualistas, cada vez mais especialistas e cada uma vai cuidar de si; e o tecido social vai acabar se rompendo, vai acontecer então num determinado momento uma anomia social. (Socialistas franceses)
Solidariedade mecânica: ela existe igual as peças de um relógio, é muito típico em sociedades pouco desenvolvidas onde a divisão do trabalho é muito pequena. Divisão sexual do trabalho homens fazem uma coisa e mulheres fazem outra. Ela não se desagrega porque ela tem uma divisão do trabalho que é unificada não pela própria divisão mais pelas crenças comuns em geral uma religião, uma língua.
Sociedade primitiva > organizada em solidariedade > solidariedade mecânica. Porque todo mundo é igual, todo mundo tem as mesmas crenças, todo mundo tem a mesma língua, não há diversidade. Então isso se parece com o mecanismo do relógio, esse mecanismo é a metáfora para explicar a solidariedade de uma sociedade não ainda completamente moderna.
Solidariedade moderna, que caracteriza os tempos modernos. São tempos de uma divisão muito plural cada um tem uma profissão, cada um tem uma vocação, cada um faz algumas coisas que são muito especificas. Isso os socialistas diziam que ia levar a uma anomia por ser um excesso de individualismo. Mas para Durkheim, é exatamente essa divisão do trabalho plural, onde cada um faz uma coisa que cria um tipo de solidariedade.
A solidariedade orgânica é como o organismo, onde cada órgão precisa do outro. Cada um