Projeto de intervenção para acompanhamento psicológico dos socorristas do grupamento de socorros de emergência do corpo de bombeiros do estado de alagoas
Projeto de Intervenção para Acompanhamento Psicológico dos Socorristas do Grupamento de Socorros de Emergência do Corpo de Bombeiros do Estado de Alagoas
Entendendo como uma ação fundamental para uma manutenção de qualidade dos serviços prestados por estes socorristas, como também para uma melhor qualidade de vida e convívio social, o acompanhamento psicológico desses profissionais se faz de suma importância para o equilíbrio emocional e ter controle sobre suas ações, mantendo assim a capacidade do uso da razão.
Este projeto de intervenção foi elaborado para minimizar esses fatores, e tendo consciência que para a implantação será necessário um estudo multifatorial do problema como também a disponibilidade dos envolvidos tanto os socorristas quanto os que vão realizar esse acompanhamento para uma mudança nesse quadro. Os socorristas do Grupamento de Socorros de Emergência – GSE, do Corpo de Bombeiros do Estado de Alagoas, ao entrarem na corporação têm um estado emocional vulnerável com relação ao estado das vítimas de qualquer sinistro. Recebem treinamento para lhe dar com situações de pressão psicológica e não se abalarem com situações em que indivíduos terão de receber atendimento mesmo com a morte iminente. Com o passar do tempo em suas atuações, o contato com as mais diversas situações de ferimentos de todos os graus de gravidade, esse emocional vai tendo uma vulnerabilidade cada vez menor. Chega ao ponto de não mais ter nenhum abalo psicológico ao ver decapitações, amputações ou eviscerações. Isso afeta não só a vida profissional, mas também o convívio familiar e social desses indivíduos, onde como exemplo uma fratura aberta em um familiar ou qualquer pessoa de seu convívio social vai ser visto como algo corriqueiro e que não merece tanta atenção ou urgência. Muitas vezes esse problema é mascarado pelo rótulo de herói que é atribuído a profissão, onde na verdade há indivíduos que sofrem como qualquer outro. Um atendimento sistemático seja na