Software Livre
O governo Lula apontou que a indústria de software é prioridade na promoção do desenvolvimento brasileiro. Pensando nisso, serão investidos R$ 163 milhões no Programa de Incentivo ao Desenvolvimento de Software Livre.
Apesar de o Brasil ter o sétimo maior mercado de software do mundo, são importados cerca de US$ 1 bilhão e exportados US$ 100 milhões no modelo de software proprietário. Para tirar o país desta situação de dependência externa e de exportador de capital, será adotado um novo modelo de software, o software livre. O Apache(servidor web) é um exemplo de software livre que domina o mercado mundial, sendo utilizado em mais de 70% das empresas.
Além do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Índia também seguem esta tendência. Empresas como IBM e Novell também já estão investindo nesse novo cenário.
Outro exemplo é o KDE, que é uma interface gráfica criada por Mathias Ettrich, devido a sua insatisfação com as interfaces existentes. Hoje em dia existem mais de 800 desenvolvedores nesse projeto no mundo.
Ao contrário do que acontece hoje, no software livre a fonte de receita vem da prestação de serviços e da necessidade de agregar conhecimento permanentemente, fazendo com que a renda seja local e assim surjam novos empregos no próprio país.
Mesmo com o incentivo do governo, o software proprietário não está proibido e assim não haverá perda de mercado imediata. Porém com o tempo a tendência é o software livre conquistar uma parcela significativa no mercado. Para fortalecer tudo isso, o governo federal já planejou a migração dos ministérios da Cultura, Ciência e Tecnologia, Educação, entre outros.
Além de alavancar um novo modelo macroeconômico, o software livre também é muito seguro, pois temos apenas uma aplicação com código-fonte aberto, podendo ser plenamente auditada. Um projeto que está sendo trabalhado pelo governo federal e o Cepesc para que o programa seja seguro e confiável, é o Linux Blindado.
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