período devoniano
O termo Devoniano foi definido em 1939 pelos especialistas Adam Sedgwick e Roderick Murchison, que queriam dar procedimento aos estudos sobre sequência sedimentar marinha.
O Período Devoniano compreende os anos entre 416 milhões e 354 milhões e é subdividido pelas épocas: Inferior, Média e Superior.
O planeta passou por uma imensa reconstrução geológica, que resultou em um intenso momento vulcânico: o continente Laurentia (onde fica a América do Norte) colide com a Báltica (parte da Europa), formando a Euramérica. Com isso, o globo fica reduzido a três grandes continentes: Euramérica, Sibéria e Gondwana (o maior, que abrangia as regiões da Antártica, parte da África, América do Sul e Oceania).
A Ásia era subdividida em 11 microcontinentes, onde havia grandes quantidades de carbonatos, evaporitos, arenitos vermelhos e recifes, o que indica que havia uma temperatura climática quente.
Já em Gondwana o frio dominava, por conta de sua terra úmida que abrigava argilitos e arenitos claros. Entretanto, mais ao sul (onde fica a região da Austrália), há indícios de que havia um clima tropical graças ao descobrimento de materiais secos que datam da época.
Neste período, as principais transformações aconteceram na flora, com o crescimento exponencial de pequenas plantas terrestres através do desenvolvimento dos esporos. Com este processo, as plantas conseguiram se fertilizar com as sementes e atingir a altura de árvores. Elas formaram os primeiros bosques de que se tem registro, com o surgimento dos licopódios, samambaias e progimnospermas.
Na fauna, alguns especialistas nomeiam a era como a ‘idade dos peixes’, pois surgem os placodermos (peixes encouraçados que parecem piranhas) e os primeiros tubarões. Outros peixes de água doce desenvolveram pulmões, que depois passariam a serem conhecidos como anfíbios, vivendo em ambiente terrestre e aquático.
Apareceram plantas de pequeno porte e os corais atingiram o apogeu. Surgiram os primeiros anfíbios