Sofistas
Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se se.
Afirmo que sou estudante.
Não sei se existe ou se dói.
Espero que você não demore.
OBS: Uma forma de identificar o se e o que como conjunções integrantes é substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".
Exemplo:
Afirmo que sou estudante. (Afirmo isto.)
Não sei se existe ou se dói. (Não sei isto.)
Espero que você não demore. (Espero isto.)
As adverbiais podem ser classificadas de acordo com o valor semântico que possuem.
Causal
porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, entre outros.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
Como o frio era grande, aproximou-se das labaredas.
Comparativa
que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode expressar semelhança ou grau de superioridade), etc.
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação.
Indica COMPARAÇÃO entre dois membros.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem vassoura usada.
Concessiva
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.