A vida
Disciplina: Psicologia Organizacional
Professora: Karine Verch
Nomes:
Você é um profissional ético?
Por Dalen Jacomino
Responda com sinceridade:
– Seu subordinado teve uma ideia brilhante para um novo produto. Dias depois, você está sozinho, cara a cara com o diretor da empresa, falando sobre esse projeto. Ele acha a ideia excelente e pergunta quem é o autor. O que você responde?
– Você sonha há anos em conhecer o Caribe com a família, mas nunca sobra dinheiro. Eis que um dos seus fornecedores oferece uma semana com tudo pago em Cancún, como prêmio por ser um ótimo parceiro nos negócios. Você aceita?
– Um relatório secreto do banco onde trabalha caiu em suas mãos. Ao ler o material, descobre que o valor das ações da empresa X poderá triplicar em pouco tempo em função de um novo projeto. O que você faz com a informação?
As situações acima parecem simples. Talvez, para a maioria de nós, suas respostas sejam óbvias. Elas retratam, porém, cenas cotidianas nas empresas, fatos que podem ser vividos por qualquer um de nós. E nem sempre, na hora da decisão, escolhemos a saída ética: falar a verdade sobre o autor da ideia, recusar o passeio no Caribe e não comprar ações da empresa X. Nessas escolhas pequenas, aparentemente simples, muitas carreiras brilhantes podem ser jogadas fora. Hoje, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem do profissional ganha, no mercado, a mancha vermelha da desconfiança. Há, claro, deslizes que entram na categoria dos crimes. É o caso que envolve José Ignácio López, ex-diretor da Volkswagen. Ele foi acusado pela General Motors, sua antiga empregadora, de fraude e furto de documentos quando trocou uma montadora pela outra. O caso ainda está em andamento nos tribunais dos Estados Unidos, mas López, que tinha uma carreira brilhante, caiu em desgraça no mercado mundial.