Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução
CURSO E ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO
DISCIPLINA: CURRÍCULO, TEORIA E PRÁTICA
PROFESSORA: MARA LEITE SIMÕES
ALUNA: MARIA ELIZANGELA NERES TORRES PIMENTA.
RESUMO DO TEXTO:
SOCIOLOGIA E TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO: UMA INTRODUÇÃO.
JOÃO PESSOA,
JUNHO 2010
Este texto é dividido em dois temas:
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Emergência e desenvolvimento da sociologia e da teoria crítica do currículo. Uma visão sintética dosa temas centrais da análise crítica e sociológica do currículo.
No primeiro tema, temos uma volta histórica no desenvolvimento do currículo. Foi durante o final do século XIX nos Estados Unidos que educadores começaram a tratar mais sistematicamente de problemas e questões curriculares dando o surgimento de um novo campo. Devido a essa necessidade gerou o planejamento cientifico das atividades pedagógicas a fim de evitar que o comportamento e o pensamento do aluno se desviassem das metas e padrões pré-definidos. Neste período os Estados Unidos estava passando pelo período pós-guerra civil, a economia passou a ser denominada pelo capital industrial. Surgindo uma nova concepção de sociedade baseada em práticas e valores de ideologia que era a cooperação e especialização ao invés de competição. O sucesso na vida profissional passou a requerer evidências de méritos na trajetória escolar.
Segundo KLIEBARD (1974), podem ser observadas duas tendências voltadas à elaboração d um currículo, uma que valorizava os interesses do aluno, representada pelos trabalhos de Dewey e Kilpatrick que aqui no Brasil ficou conhecida como escolanovismo. A segunda para a construção científica de um currículo que desenvolvesse os aspectos da personalidade adulta que aqui se denominou tecnicismo. Durante crise espacial, gerou na sociedade americana uma contracultura que enfatizava a liberdade sexual, uso de drogas etc. As escolas foram alvos de críticas onde falavam em transformá-la e
democratizá-la