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Teorias do currículo: o que é isto?
O currículo seria um objeto que precederia a teoria, a qual só entraria em cena para descobri-lo, descrevê-lo, explicá-lo.
Provavelmente o currículo aparece pela primeira vez como um objeto específico de estudo e pesquisa nos Estados Unidos dos anos vinte. Em conexão com o processo de industrialização e os movimentos imigratórios, que intensificam a massificação da escolarização. Houve um impulso, por parte de pessoas ligadas, sobretudo a administração da educação, para racionalizar o processo de construção, desenvolvimento e testagem de currículos.
O currículo é sempre o resultado de uma seleção: de um universo mais amplo de conhecimentos e saberes seleciona-se aquela parte que vai constituir precisamente o currículo.
II. DAS TEORIAS TRADICIONAIS ÁS TEORIAS CRÍTICAS
Nascem os “estudos sobre currículo”: as teorias tradicionais
A existência de teorias sobre o currículo surgiu com a emergência do campo curricular envolvendo as áreas profissionais, especializadas, os estudos e pesquisas sobre o currículo. As diferentes filosofias educacionais e pedagógicas fazem especulações sobre o currículo, bem antes que utilizasse termo currículo, bem antes das pesquisas sobre o estudo do currículo.
Segundo Boffitt, na sua obra The Curriculum, o sistema educacional deveria estabelecer um exame das habilidades profissionais necessárias para ser exercidas com eficiência e eficácia na vida adulta.
Os modelos de currículo tradicionais surgiram a partir dos anos 70, com o movimento denominado “reconceptualização do currículo”. Tanto os técnicos quanto os progressistas de base psicológica.
Onde a crítica começa: ideológica, reprodução, resistência
A década de 60 foi uma década de grandes transformações. O surgimento de movimentos de independência na Europa, protestos estudantis na França, movimentos dos direitos civis nos estados Unidos, protestos contra a guerra no Vietnã, movimentos de contracultura, feminista, liberação