Dissertação
Capítulo 1
SOCIOLOGIA E TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO: UMA INTRODUÇÃO
Antonio Flavio Barbosa Moreira e Tomaz Tadeu da Silva
O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas, voltadas para questões relativas a procedimentos, técnicas, métodos. Já se pode falar agora questões sociológicas, políticas, epistemológicas. (trecho da p.07)
O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sócias e particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. (trecho das p.07 a 08)
I. EMERGÊNCIA E DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA E DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO
1. As origens do campo nos Estados Unidos
Mesmo antes de se constituir em objeto de estudo de uma especialização do conhecimento pedagógico, o currículo sempre foi alvo da atenção de todos os que buscavam entender e organizar o processo educativo escolar. (trecho das p. 08 a09)
2. O contexto americano na virada do século
A escola foi, então vista capaz de desempenhar papel de relevo no cumprimento de tais funções e facilitar a adaptação das novas gerações às transformações econômicas, sociais e culturais que ocorriam. Na escola considerou-se o currículo como o instrumento por excelência do controle social que se pretendia estabelecer. [...] Nesse mesmo momento, a preocupação com a educação vocacional fez-se notar, evidenciando o propósito de ajustar a escola às novas necessidades da economia. Viu-se como indispensável, em síntese, organizar o currículo e conferir-lhe características de ordem, racionalidade e eficiência. (trecho das p. 09 a 10)
3. As primeiras tendências
Segundo Kliebard (1974), duas