Sociologia de Max Weber
A Alemanha de Weber era muito jovem. Diante dessa nação recém unificada Weber queria saber de que modo seus país poderia desempenhar um papel relevante no mundo, entre as outras nações. Para responder a isso desenvolveu uma concepção de ciência social que enfatizou a figura do agente, dos atos, da ação e os significados que as ações têm, ou seja, dizia que as ações dos homens carregam propósitos e intenções e, para Weber, o problema era saber como decifrar isso.
Para Flávio Pierucci Weber queria dizer: a sociologia é feita de ações sociais, praticadas por indivíduos. É isso que ele queria mostrar: quando um indivíduo age em relação ao outro, temos uma relação social. Agir é praticar ações sociais. A ação social de Weber é muito diferente do fato social, de Durkheim. Enquanto este diz respeito ao coletivo, a ação social é centrada no agente.
A sociologia não é uma ciência dos grupos, inicialmente, mas uma ciência dos indivíduos agindo socialmente. É isso que nos mostra: A sociedade feita de ações sociais de indivíduos que agem uns em relação aos outros, produzindo relações sociais. Assim, Weber enfatiza a figura do agente e os significados que as ações possuem, e não do fato social, como via Durkheim.
Em “Economia e sociedade” Weber procura relacionar a economia com as outras formas de ações (artes, ciência etc.). Em “Ética protestante e o espírito do capitalismo” Weber procurou entender o capitalismo como um modelo histórico de sua época; tentou compreender o funcionamento interno do capitalismo e a emergência de uma classe urbana e burguesa, laboriosa, com uma ética profissional estendida a toda a sociedade.
Para ele, por exemplo, o modo de produção de uma fábrica ou um cartório, são manifestações da racionalização típica do funcionamento interno do capitalismo, articulada pela burocracia, um assunto investigado profundamente por Weber.A burocracia seria uma racionalização das formas de agir social, dentro de