A Sociologia De Max Weber
Enquanto Durkheim falava que para que haja o convívio social é preciso que o indivíduo aprenda algumas regras e que todos dependem uns dos outros e Marx que a história das sociedades foi marcada pelo conflito social e a luta de classes, outro autor adquire grande relevância por seus estudos da sociedade: Max Weber, que via o desenvolvimento da sociedade com certo pessimismo, afirmando que o avanço social promovia o aprisionamento do ser e o fim da possibilidade de desenvolver o seu talento conforme veremos a seguir.
A sociologia de Max Weber é um pouco mais complexa, mas vamos tentar simplificá-la. Diferente dos dois outros autores (Durkheim e Marx) que viam a sociedade como um bloco, um conjunto, Weber vai centrar sua atenção no indivíduo. Para percorrer o pensamento de Weber temos que partir da célula central de sua sociologia que é a “Ação Social1”
Antes de tratar desse conceito é preciso tratar de algumas considerações básicas sobre a Sociologia de Max Weber. A diferença entre as ciências naturais e as ciências humanas é que as primeiras procuram explicar as relações de causa entre os fenômenos, enquanto que as ciências humanas se empenham em compreender processos da experiência humana que são vivos, mutáveis, que precisam ser interpretados para que se extraia deles o seu sentido. Com base nisso Weber desenvolve seus estudos com a utilização do método da compreensão aos fatos humanos sociais. Sua sociologia caracteriza-se por utilizar os fundamentos de uma sociologia compreensiva ou interpretativa.
Ao contrário de Durkheim, Weber não pensa que a sociedade em geral e todas as suas regras tenha que se opor e se distinguir dos indivíduos como uma realidade exterior a eles, mas que as normas sociais se concretizam exatamente quando se manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação.
Voltando a “Ação Social”, Weber distingue quatro tipos que orientam o sujeito:
Outras Leituras
JASPER, Karl. Método e