Sobre A Fenomenologia, O Existencialismo E O Humanismo: Uma Introdução.
A Fenomenologia É possível admitir que filosofia e as construções de verdades são fenômenos presentes nas sociedades humanas, indiscutivelmente. Uma refere-se às interpretações teóricas, a outra é o instrumento de veiculação dessa interpretação. A filosofia fornece ao indivíduo um movimento de debruçar sobre a sociedade, sobre o educador, o educando, e os caminhos que trilham, viabilizando possibilidades para que realizem suas opções. É impossível processar a reflexão pedagógica sem uma correspondência com a reflexão filosófica, pois é a filosofia que fornece a consonância idealizadora da pedagogia, conferindo-lhe a compreensão de valores que poderão orientar para a ação educativa futura. As observações destes elementos nos permite perceber a grande influência do indivíduo no cotidiano acadêmico. Apesar de não se tratar de nenhuma novidade, esse fato foi o elemento responsável pela aproximação com a filosofia enquanto disciplina capaz de orientar na busca de respostas para a indagação de como se dá a relação de consumo na educação.
Diante desta importância, a Fenomenologia não se propõe como corrente teórica – É uma visão de mundo e como se relaciona com ele, distanciando-se de uma teoria conceitual. A Fenomenologia foi fundado por Edmund Husserl, filósofo alemão, inspirado na filosofia do Franz Bretano, onde teve grande importância para o desenvolvimento de Husserl com a Fenomenologia, levando em conta os trabalhos mais importantes de Bretano no campo da Psicologia, que por ele, fora definido como ciência dos fenômenos, psíquicos, o que para ele, significava o sinônimo da consciência. Husserl foi influenciado pelos estudos de processos psíquicos de Bretano, que segundo o mesmo, o fenômeno psíquico distingue-se dos demais por sua propriedade de referir-se a um objeto, bem como a um conteúdo de consciência por vias de mecanismos puramente mentais, isto é,