Alguns Apontamentos Sobre A Origem Das Psicoterapias Fenomenológico-existenciais
Introdução
1. A psicologia desenvolveu-se, no decorrer de sua história, fundamentando-se em correntes de pensamentos e teorias filosóficas, o qual se inicia ainda nas primeiras matrizes mecanicista, vão surgindo diferentes maneiras de se conceber o homem e de praticar tal ciência.
2. A fenomenologia e o Existencialismo, bem como o movimento Humanista, introduzem um novo modo de se conhecer e trabalhar como ser humano. O olhar fenomenológico da Psicologia ao se fazer ciência. É possível perceber também fortes influências de tais perspectivas na postura terapêutica e na relação terapeuta-cliente.
A Fenomenologia de Husserl
1. A fenomenologia de Husserl constitui-se como uma das maiores contribuições filosóficas para a Psicologia, mais especificamente para as psicoterapias de cunho fenomenológicas ou eidética, quer dizer, essencial.
2. Husserl estava marcado pelas influências racionalistas de Descartes, sendo uma época caracterizada pelo Mecanismo, na qual o mundo e o homem eram vistos como máquinas constituídas de peças com funções específicas e independentes que contribuíam para o ‘todo’ a partir do bom desempenho de suas funções.
3. Darwin contribuiu com suas proposições sobre o evolucionismo, quebrando diversas crenças rígidas que permeavam a ciência e a visão dos seres vivos naquele tempo.
4. Para Husserl, a Fenomenologia seria a descrição dos fenômenos como eles são na intencionalidade da consciência, rejeitando, assim, o elementarismo, o naturalismo. Ou seja, seria a busca pelo fenômeno que se constitui na interação do objeto com a consciência: subjetividade versus objetividade.
5. Com a chegada da Fenomenologia existencial, o homem é visto na realidade de sua existência, cuja consciência é influenciada pelo mundo que o cerca, deixando de ser algo que existe por si só.
O Existencialismo
1. O Existencialismo surge como uma corrente filosófica no qual o