EXISTENCIALISMO- O SUJEITO COMO AUTOR DE SUA HISTÓRIA
RESUMO
O existencialismo é uma corrente filosófica que tem como base principal a ideia de responsabilizar o homem por aquilo que ele pensa, faz e sente. A existência precede a essência, pois primeiramente o homem nasce e somente depois ele se constrói. A fenomenologia é outra corrente filosófica que está muito relacionada com os ideais existencialistas, com uma visão de homem também consciente de seus atos e com potencialidades únicas, buscando sempre uma relação com o presente, com o aqui e agora. Contra essa concepção de homem, Freud apresenta a teoria sobre o inconsciente, onde o sujeito moderno não é mais conhecedor absoluto de si mesmo.
Palavras-Chave: Existencialismo; Fenomenologia; Inconsciente.
Introdução
Ao longo da história muitos filósofos se propuseram a buscar uma verdade última, uma essência, tentando compreender a existência dos homens, da natureza, dos animais, da mente humana, e muitas outras questões relevantes. Contudo, para tentar compreender o homem muitos tiveram que se desfazer de suas crenças, verdades absolutas e mitos. Mesmo assim, ainda surgem várias dúvidas, como por exemplo, quem somos, de onde viemos, para onde vamos, somos uma criação divina ou apenas uma espécie mais evoluída, a essência precede mesmo a existência, dentre outras questões. Questões como essas perturbaram muitos filósofos por milhares de anos.
O existencialismo surge tentando responder a questão sobre a essência do sujeito, afirmando que o homem é um ser que primeiramente nasce e só depois se constitui, ou seja, acredita que a existência precede a essência e não o contrário. Através do existencialismo, pressupõe-se que a vida seja uma jornada de aquisição gradual de conhecimento sobre a essência do ser, por esta razão ela seria mais importante que a substância humana.
Mas será que o homem é tão pleno de si, a ponto de não se angustiar diante da tamanha responsabilidade que sua