Soberania
A ideia de soberania surgiu juntamente com o Estado moderno para justificar a concentração de poderes em torno do monarca, assegurando a supremacia e independência do Estado em relação aos demais poderes estatais. o conceito de soberania como sendo a autoridade suprema do poder público e como a alteza ou excelência não superada em qualquer ordem imaterial. Soberania é o atributo que se confere ao poder do Estado em virtude de ser ele juridicamente ilimitado. Um Estado não deve obediência jurídica a nenhum outro Estado. Isso o coloca, pois, numa posição de coordenação com os demais integrantes da cena internacional e de superioridade dentro do seu próprio território, daí ser possível dizer da soberania que é um poder que não encontra nenhum outro acima dela na arena internacional e nenhum outro que lhe seja nem mesmo em igual nível na ordem interna. A globalização é um fenômeno que vem provocando mudanças em todos os setores da vida social – na economia, nas relações sociais, na política, no mundo da cultura e no mundo do trabalho. Hegemonizada a partir dos países centrais, a globalização é não só um dado da realidade, como também está operando mudanças quantitativas e qualitativas no modo de produção capitalista. Portanto, a globalização é um fenômeno típico do capitalismo contemporâneo e assim deve ser encarado. No entanto, Podemos identificar três correntes com a qual nos contrapomos em relação às interpretações da globalização e cujos aspectos centrais discutiremos sumariamente: os apologistas da globalização, para os quais esta significa a redenção da humanidade e a retomada dos postulados naturais da economia, interrompida após a Segunda Guerra Mundial (FMI, Banco Mundial, OMC); aqueles que negam a globalização, afirmando-se tratar-se não só de um mito, mas principalmente de uma forma que as transnacionais encontraram para ampliar o domínio dos mercados (Hirst e Thompson, 1998); e