situação economica do méxico
1. Definição do problema
Em 1980, o México passou por uma situação Econômica turbulenta, a chamada “Década Perdida”, em que assim como o Brasil, houve uma séria deficiência no crescimento do país resultando na dívida externa Mexicana.
2. Justificativas
Em busca de um superávit na balança comercial, na década de 1940 o México adotou um modelo de substituições de importação (MSI). Esse modelo consistiu em produzir internamente produtos antes importados. Dessa forma a necessidade de importa-los caiu e as exportações aumentaram. Através desse modelo o México alcançou um crescimento econômico que ultrapassou 6% ao ano, e teve uma taxa anual de inflação de 3%. Esse período de crescimento econômico que se estendeu até 1981 ficou conhecido como “Milagre Mexicano.
No fim de 1970 e início de 1980, José Lopez Portillo, presidente Mexicano, a fim de dar continuidade ao crescimento do país, tomou diversos empréstimos após descobrir uma reserva de petróleo, projetando suas quitações com o lucro esperado da venda do combustível, em torno de 100 bilhões de dólares.
O capital tomado pelo governo mexicano e os investimentos externos injetados na economia do México se destinariam a programas sociais, industriais e de infraestrutura, melhorando as condições do país e concretizando sua posição como futura potência. No entanto, em 1982 os preços do petróleo, que até então estavam demasiadamente elevados devido à crise do petróleo de 1973, despencaram e, como consequência disso e da fuga de capitais da América Latina, o México adquiriu uma dívida externa enorme, avaliada em cerca de 85 bilhões de dólares. Não só este país como diversos outros da América Latina contraíram dívidas exorbitantes, o que ficou conhecido como a crise da dívida externa da América Latina, em meio à Década Perdida (LA BOTZ, 2014).
A enorme dívida contraída somada à repentina fuga de capitais desestabilizou a economia mexicana. Em agosto de 1982, o país