crise econômica mexicana

BELIEL SASSON
JOANNA CAMARA
LUCIANA CASSIANO
LUIS MIGUEL MILLAN
MARIANA MARULANDA

Análise sobre a Crise Mexicana e o Efeito Tequila

RIO DE JANEIRO, 2013

BELIEL SASSON
JOANNA CAMARA
LUCIANA CASSIANO
LUIS MIGUEL MILLAN
MARIANA MARULANDA

Análise sobre a Crise Mexicana e o Efeito Tequila

Análise sobre a Crise Mexicana e o Efeito Tequila, para a matéria de Sistema Financeiro Internacional do professor Wellington Amorim do curso de Relações Internacionais do Instituo Superior La Salle-RJ.

Orientação: Prof.ª Wellington Amorim

RIO DE JANEIRO, 2013
Contexto Histórico
No ano de 1994, o México passava por um momento de recuperação econômica durante o governo do presidente Carlos Salinas de Gortari. Salinas havia alcançado bons resultados, como a redução da dívida externa e da inflação que seu país enfrentava no início de seu mandato, com as taxas indo de 159,17% em 1987 para 7,05% em 19941. Nessa etapa, o México se encontrava em um momento próspero, graças ao aumento do consumo por parte da população, e, atuando entre as maiores economias mundiais, fator que aproximava o México ao grupo dos países do primeiro mundo, gerava um clima de segurança econômica em comparação aos períodos anteriores.
Contudo, os acontecimentos do ano de 1994 acabaram por levar o país a um desfecho diferente da tranquilidade prevista, sendo o primeiro indício no dia 1º de Janeiro, quando o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) declara guerra ao governo mexicano ao iniciar um conflito armado na cidade de Chiapas, reivindicando melhorias sociais aos indígenas. Esse conflito não foi solucionado de maneira imediata, e com o passar do tempo, o fato de existir um levante revolucionário no país proporcionava uma maior sensação de insegurança nacional2. O governo mexicano, por meses, tentou negociar a paz, designando o então secretário de Relações Exteriores, Camacho Solís, como Comissário para solução da crise em