Crise Mexicana

2293 palavras 10 páginas
1 INTRODUÇÃO

Na década de 1990, muitos países, especialmente aqueles considerados emergentes, experimentaram crises cambiais e financeiras à saber: Crise do Sistema Monetário Europeu, em 1992; Mexicana, em 1994; Asiática, em 1997, Russa, em 1998; Brasileira, em 1999; e, Argentina em 2001.
Um colapso cambial é caracterizado pela perda repentina de confiança na moeda nacional, e sua rápida depreciação em relação a outras moedas, onde este aumento da volatilidade cambial pode ocorrer em diferentes tipos de arranjos cambiais, com consequências adversas sobre o setor real da economia. A especulação acelera a corrida em direção às reservas internacionais levando, em muitos casos, à desvalorização da moeda. Ou seja, as crises cambiais de um país são resultados de uma inconsistência fundamental entre as políticas domésticas – tipicamente com persistentes déficits orçamentários financiados por expansão de moeda – e a tentativa de manter a taxa de câmbio fixa.
No caso Mexicano dois elementos que permitiram o desencadeamento da crise foram a elevada magnitude do déficit em transações correntes e a apreciação cambial. Além disso, houve um impressionante amento da dívida pública interna. Embora, teoricamente, está dívida seja lastreada em reservas, sua importância irá crescer á medida que a crise se estendia na economia mexicana, enfraquecendo a posição do governo. Além disso, após o processo de reprivatização dos bancos, houve uma deterioração dos balanços bancários em decorrência do crescimento excessivo dos empréstimos. Pode se considerar como estopim desta crise a redução do diferencial de taxas de juros decorrente do aumento da taxa americano em 1994, sem o correspondente aumento da taxa do México. Paralelamente, a este evento, o candidato presidencial do Partido Revolucionário Institucional (PRI) foi assassinado. A desconfiança da sociedade perante as medidas governamentais aumentaram, o clima de desesperança era dominante. A crise mexicana possui, assim, os

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