Sistemas Aut Nomos 1
Segundo Tannenbaum (2003) a Internet não é uma rede, e sim um conjunto delas. Pode-se dizer então que a Internet é um conjunto de Sistemas Autônomos.
A definição clássica de um Sistema Autônomo é um conjunto de roteadores sob uma única administração técnica, usando um protocolo de gateway interior (IGP) e métricas comuns para encaminhar pacotes dentro do AS, e usando um protocolo de gateway exterior (EGP) para rotear pacotes para outros AS's. De forma mais simplificada, é possível dizer que um AS é um grupo conectado, de um ou mais prefixos IP, executados por operadores de rede que têm uma única e bem definida política de roteamento (HAWKINSON E BATES, 1996). Esse documento refere-se ao termo "prefixo" para blocos IP que podem ser agregados com CIDR, por exemplo: 192.168.0.0/24 - 192.168.1.0/24 - 192.168.2.0/24 - 192.168.3.0/24. Podem ser simplesmente referidos como: 192.168.0.0/22.
O termo "prefixo" como ele é usado aqui, equivalente a um "bloco CIDR" e, em termos simples, pode ser pensado como um grupo de uma ou mais redes. Cada Sistema Autônomo possui vinculado a si um prefixo designado pelo RIR que o coordena. Política de roteamento é definida como o modo pelo qual as decisões serão tomadas para o encaminhamento de pacotes para outro(s) Sistema(s) Autônomo(s).
Os Sistemas Autônomos se dividem em três tipos ou categorias: Stub, Multihomed e Transit. Stub é o Sistema Autônomo que tem como upstream um único Sistema Autônomo vizinho, que faz trânsito para ele. Multihomed é o AS que possui dois ou mais upstreams para fazer trânsito para o mesmo. E Transit é o Sistema Autônomo que faz trânsito de um AS para outros, ou seja, é aquele que conhece, normalmente, vários AS's vizinhos e que faz trânsito de Subs, Multihomeds e outros Transit. (VAN BEIJNUM, 2002)
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se o processo migratório em um ambiente real, mapeando os ativos de rede, serviços e roteamento para a migração para um Sistema