O sagrado na cultura bantu
Segundo Émile Durkheim, instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo, polícia ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem.
Segundo Pérsio Santos de Oliveira, Mt. em Sociologia, afirma que instituição é uma forma de organização, ou organismo social, que tende a durar independentemente da vontade de seus integrantes. É também definida como um conjunto de regras e procedimentos produzidos, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que têm grande valor social; são os modos de pensar, de sentir, e de agir que a pessoa encontra preestabelecidos na sociedade e cuja mudança se faz muito lentamente, com dificuldade.
Segundo Cristina Costa, Dr em Ciências Sociais, instituições designa o comportamento humano que tem por característica a padronização, isto é, sempre que um agente social obtém aquilo que deseja, tende a repetir o comportamento adotado em novas situações, assim como tende a ser imitado pelos que o cercam. A gratificação ou a punição decorrente das diversas ações leva à padronização e à formação de usos e costumes, e à cristalização das formas de comportamento social, ou à sua institucionalização.
Instituições são organizações ou mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, por conseguinte, dos indivíduos, mostram-se de interesse social, uma vez que reflectem experiências quantitativas e qualitativas dos processos socioeconómicos. Organizadas sob o escopo de regras e normas, visam à ordenação das interacções entre os indivíduos e entre estes e suas respectivas formas organizacionais. Com outras palavras, as instituições sociais