Sistema portuário
Os portos marítimos são estratégicos para o país, porque constituem uma das principais infra-estruturas de apoio ao comércio interno e externo e por eles passam cerca de 95% das mercadorias que são comercializadas além das fronteiras.
Atividade das mais importantes, responsável pelo gigantesco crescimento econômico e do comércio exterior, precisa ainda de grandes ações políticas, para atender a demanda da globalização, no qual o Brasil se insere gradativamente. É importante ainda destacarmos que as estratégias logísticas, assim como as melhorias nas infraestruturas viárias, portuárias e hidroviárias, visam favorecer, sobretudo, o grande capital nacional, já que este irá realizar o transporte de cargas de maneira mais eficiente, com menores perdas e danos e em menos tempo.
É uma área que está em grande expansão, necessitando assim, de profissionais capacitados, para atuar na gestão, logística, operação, armazenagem e suporte, que corresponda à modernização dos portos e consequentemente, com o seu crescimento e importância estratégica para a economia nacional.
1. A HISTÓRIA DO SISTEMA PORTUÁRIO
Em 28 de janeiro de 1808, Dom João VI ordenou que os portos fossem abertos para as nações amigas e esta é uma das datas mais emblemáticas do nosso calendário não apenas por sua relevância histórica, mas pelo fato de determinar um dos momentos mais importantes para a economia brasileira. Foi a partir desta decisão que o Brasil passou a manter relações internacionais, permitindo o desembarque de mercadorias de diferentes procedências e o embarque de nossos produtos para o mundo.
No final do século XIX e início do século XX, começaram as concessões para construção e exploração de portos no Brasil. Em 1912, o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Viação e Obras Públicas – MVOP, criou a Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais e a Inspetoria Federal de Navegação para regular os setores portuários e de