SISTEMA DE SAÚDE CUBANO
JOSÉ PETRÚCIO FILHO
JULIANE VERÍSSIMO GUIMARÃOES
NECILANE FERNANDES
LORENA NATÉLIA GOMES
DAYANE CALHEIROS ROSA
REFERÊNCIAS:
Repositório Digital- SISTEMA DE SAÚDE CUBANO, Universidade de Coimbra, Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/, Acesso em: 19 mar 2014.
1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE SAÚDE CUBANO
A Medicina, de base científica e executada por médicos capacitados, iniciou-se em Cuba no começo do século XIX, tendo aparecido nessa altura os primeiros hospitais e unidades dedicadas ao ensino médico.
Nos anos 50 do século XX, apesar de marcadas desigualdades no acesso aos cuidados médicos, em que só 8% da população rural eram abrangidas (PBS – Views on Cuba), Cuba tinha um dos mais positivos indicadores de Saúde das Américas, principalmente no que dizia respeito ao número de médicos por número de habitantes, é certo que concentrados nas cidades mais prósperas, e na esperança média de vida.
Após a revolução de 1959, o governo cubano colocou como prioridade a assistência a saúde do planejamento de Estado a concretização de um sistema de cuidados de saúde inclusivo e universal, “providenciando serviços de saúde para o maior número de pessoas possível, instituir um programa de medicina preventiva, e orientação no sentido da prática de medidas de higiene” (Ernesto Guevara, 1960). Mas tal foi, logo à partida, largamente dificultado pelo êxodo para os EUA de cerca de metade dos médicos cubanos nos meses seguintes à revolução, ficando na ilha cerca de 3000 médicos e 16 professores na Universidade de Havana.
Anteriormente de característica privada e de concentração urbana, nos anos 60 inicia-se o processo de nacionalização e regionalização dos cuidados de saúde, tendo sido também efetuado um esforço formativo suplementar, que levou a um aumento significativo do ratio médico por 10000 habitantes (9,8 em 1958, para 58,2 em 1999) (Sixto, Filipe Eduardo). Foi implementado um programa