sistema de saúde cubano
SITEMA DE SAÚDE CUBANO
A partir dos anos 1960, Cuba tomou força a ideia de que o atendimento médico deveria ser gratuito, o que levou à criação do Sistema Nacional de Saúde, disseminando-se as ações de saúde. A mudança priorizou o atendimento primário, baseado no médico e na enfermeira da família, implantado a partir de 1984. O modelo compreende procedimentos e serviços de promoção, prevenção, cura e reabilitação, além da proteção de grupos populacionais específicos, com o uso de tecnologias dirigidas ao indivíduo, à família, à comunidade e o meio.
É o programa de “medicina familiar” que orienta as demais ações. Além da revitalização do atendimento hospitalar, a estratégia diminuiu a demanda de internações, consultas de urgências e intervenções cirúrgicas. O sistema também investe em programas de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, insuficiência renal, cardiopatias, além de diagnóstico precoce das afecções congênitas, pré-natais, de sangue e hemoderivados. Nenhuma doença fica fora do sistema de saúde cubano, onde oferece tratamentos a problemas que vão de dores de cabeça a enfermidades relacionadas à AIDS, passando por assistência odontológica e também cirurgias plásticas.
Os maiores índices de mortalidade estão associados às doenças crônicas não transmissíveis. O país distribui vacinas contra 13 doenças e já eliminou de seu território a poliomielite, a difteria, o sarampo, a meningite tuberculosa, o tétano neonatal, a síndrome da rubéola congênita e a meningoencefalite pós-parotidite. Além do médico de família, há um clínico geral de bairro, os hospitais de zona e os institutos especializados. Todo atendimento é gratuito, com exceção dos medicamentos, que são subsidiados pelo Estado. Cuba ocupa o terceiro lugar em todo continente americano, com expectativa de vida de 76 anos para os homens e 80, para as mulheres. Já em relação à mortalidade infantil, as estatísticas da ONU apontam que o índice de Cuba é de cinco mortes a cada mil