o Comunismo e Cuba

O Comunismo cubano e seu desenolvimento

O comunismo e o socialismo são ideologias política e socioeconômica (entre outras) muito semelhantes, que pretendem promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção. Após a Revolução Cubana em 1959, quando esse sistema foi implantado (até 1991), Cuba passou a ser apoiada diretamente pela URSS, país também socialista, que garantiu a cuba o status de vitrine do Socialismo, pois até hoje, Cuba é exemplo em educação, saúde e esporte. Porém, após 1991 com o fim da URSS, Cuba se encontrou em uma situação desfavorável, já que estava sem o apoio de seu principal parceiro em relações diplomáticas e comerciais, e com o embargo econômico realizado pelos Estados Unidos (país mais influente do mundo) que já dura desde a década de 1960 quando foi implantado, além de muitos outros problemas internos recorrentes que assombram a imagem de Cuba.
Há de se pensar no desenvolvimento social como sendo duas questões de desenvolvimento que se completam; o desenvolvimento humano, em relação a qualidade de vida dos habitantes; e o desenvolvimento econômico, que a partir dele o país enriquece e esse enriquecimento é refletido na população. Cuba, por sua vez, em função de uma ditadura comunista estabelecida há anos, como descrita acima, caminha com essas duas noções de desenvolvimentos em caminhos diferentes. Durante a longa jornada de Fidel Castro no poder (46 anos), Cuba teve sua economia arruinada, pois dependia apenas do Turismo (algo que vem sofrendo pequenas mudanças com Raul Castro no poder). No entanto, a ditadura comunista levou Cuba a atingir excelentes posições em rankings relacionado ao desenvolvimento, segundo a New England Journal of Medicine, a mais prestigiada revista médica do mundo, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito”.