– Sistema de Custeio por Atividade (ABC) Em aulas anteriores, foram apresentadas as ferramentas operacionais do sistema (JIT e TQC). Agora, será analisada a ferramentas econômica que é o ABC. No chamado ambiente tradicional de produção, que vigorou na maioria das empresas até a década de 70, os principais fatores de produção eram matéria-prima e mão-de-obra, sendo que, normalmente, os custos indiretos representavam parcela irrelevante do custo total. Nesse cenário, a preocupação dos contadores de custos era a de apropriar adequadamente os custos diretos (matéria-prima e mão-de-obra) aos produtos e/ou centros de custo. Não havia a mesma preocupação, o mesmo cuidado em relação ao rateio dos custos indiretos, em virtude de sua irrelevância em relação aos demais custos. Eram aceitáveis tais procedimentos, visto serem pequenas as possíveis distorções, no custo total, decorrentes de possíveis rateios inadequados dos custos indiretos. No entanto, as empresas foram forçadas a migrar para um novo ambiente de produção. A necessidade de modernização para enfrentar a concorrência fez com que houvesse grandes investimentos na automação e informatização dos processos produtivos. Simultaneamente, a participação da mão-de-obra foi reduzida, substituída gradativamente por máquinas e robôs. No atual cenário empresarial, de acirrada competição global e crescente guerra de preços, os empresários são obrigados a adotar novas tecnológicas para aumentar sua competitividade, com enorme preocupação no aprimoramento de seus produtos e processos e, simultaneamente, na eliminação dos desperdícios. Para isso, são necessárias informações o mais próximas possível da realidade com relação aos custos dos diversos fatores de produção, lucratividade do produto ou do segmento produtivo, dos centros de custos etc. Os conhecidos sistemas de custeios convencionais não estavam preparados para atender a essa necessidade de novas informações gerenciais, principalmente com