Sistema de Cotas
Criado nos Estados Unidos e implantado no Brasil em 2001, o sistema de cotas raciais vem gerando grande polêmica, pois não é a forma mais correta de auxiliar a população afrodescendente. Já o governo se defende com as desculpas de que tal programa foi criado para garantir o ingresso de negros e pardos nas Universidades. O sistema de cotas serve para aumentar o racismo e nível de discriminação na sociedade, uma vez que uma pessoa não é menos inteligente ou menos capaz pela cor da sua pele. A pessoa que entra hoje em uma universidade por meio de cotas raciais pode se tornar motivo de chacota e aguentar piadas do tipo “esse aí só entrou porque é preto”. Outro ponto é que as cotas raciais foram criadas para saldar a dívida que o Brasil tem com os negros, pelas injustiças cometidas na época da escravidão. Mas, como saldar uma dívida com um povo que não está mais entre nós? Não podemos punir brancos que não participaram das injustiças cometidas séculos atrás e “beneficiar” os negros, que não são os que sofreram com chibatadas e humilhações. Se somos um só povo, brasileiro, e uma só raça, a humana, o governo não deveria incentivar programas para separar, novamente, humanos em raça branca, amarela, parda ou negra. E se pararmos para pensar que a maioria da população tem descendência africana, como identificamos quem é negro e quem não é? Quem deve e quem não deve fazer parte do programa? Outro ponto falho desse sistema, visto que no ato da inscrição na universidade, basta o indivíduo se autodeclarar negro ou pardo, porque tem alguma descendência. Tal informação deveria, de alguma forma, ser comprovada. Não acho que quem faz parte do programa são erradas. Se o sistema existe é para ser utilizado, mas as pessoas têm que começar a distinguir o que realmente é um benefício e o que é feito com alguma intenção. Para o governo deve ser mais fácil criar um programa de falso benefício e ganhar prestígio e credibilidade perante a população,