Sistema de Administração da Produção
Wesley Gosling Diniz / Silas Soares da Silva
De acordo com CORRÊA E GIANESI (1993), apresenta-se algumas das atividades que têm repercussão direta sobre as cinco dimensões competitivas já conhecidas (custo, qualidade, velocidade de entrega, confiabilidade de entrega e flexibilidade), e que devem ser suportadas por um Sistema de PCP:
a)planejar as necessidades futuras de capacidade de forma que se possa atender à demanda de mercado; b)planejar a compra dos materiais para que eles cheguem no momento certo e nas quantidades certas, mantendo o processo produtivo sem rupturas que possam prejudicar os níveis de utilização pretendidos para os recursos;
c)planejar os níveis apropriados de estoque, garantindo o funcionamento suave da fábrica com o mínimo de investimento possível;
d)programar atividades de produção de forma a não desperdiçar esforços, ocupando os recursos com as atividades prioritárias, visando atender plenamente os pedidos dos clientes;
e)indicar a situação corrente das pessoas, equipamentos, materiais, ordens e demais recursos produtivos; f)indicar a necessidade de reprogramação de atividades quando alguma anormalidade afete o que foi planejado;
g)prover informações a respeito das atividades físicas e financeiras da manufatura, de forma que todas as funções da organização atuem de modo coerente e integrado;
h)informar prazos com precisão aos clientes e depois cumpri-los, mesmo em situações ambientais dinâmicas e difíceis de prever.
Os Sistemas de PCP são elaborados, geralmente, com fundamento em um dos três métodos de administração da produção mais conhecidos: Manufacturing Resources Planning - MRP II;
Just-in-Time - JIT e Optimized Production Technology - OPT.
Estes métodos, por sua vez, têm origem nas três principais filosofias ou linhas de pensamento da
Administração da Produção: Filosofia Tradicional (que deu origem ao MRP II), Sistema Toyota de
Produção (que deu origem ao JIT) e Teoria