SINDROME DO PANICO
O que é transtorno do pânico?
É um problema serio de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos transtornos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico – por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em um loja lotada ou dentro de um elevador – a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evita-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com transtorno de pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé para fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno de pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves – a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.
O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre?
De acordo com uma das teorias, o sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça – tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o transtorno de pânico ocorre com maior freqüência em algumas famílias, e isso pode significar que há uma participação importante de um fator genético (hereditário) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios. Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais do nosso organismo (ex. andar, pensar, memorizar, etc.). um