SIMULACRO E PODER: UMA ANÁLISE DA MÍDIA
SIMULACRO E PODER: UMA ANÁLISE DA MÍDIA
ANÁLISE TEXTUAL
Através da análise feita por essa obra de Marilena Chauí, pudemos perceber que os discursos da mídia são transcorridos por interesses sociais, econômicos, políticos, entre outros e que os patrocinadores não medem esforços para atingirem seus objetivos, pois, o que conta realmente é a venda de uma determinada ideia ou produto, e não o que é necessário para o telespectador, e isso ocorre com a utilização de formas sedutoras para atingir uma determinada classe social. É a partir desse conceito que vemos que a mídia é indústria cultural, é produto para ser vendido, logo, perde-se a ideia de cultura como um direito de todos na medida em que uma obra de arte, por exemplo, torna-se privilégio apenas de alguns. A autora discorre sobre a Filosofia, onde diz que existem bens culturais mais caros que são dirigidos a uma elite, enquanto que aos ''incultos'' se restringem os mais baratos, que é através desse pensamento que Marilena Chaui afirma que a indústria cultural vende cultura e para vendê-la deve agradar ao consumidor, para tanto, não pode causar estranheza e nem questionamentos, pois, isso levaria o indivíduo a pensar e, consequentemente, dessintonizá-lo do senso comum, ou seja, a mídia quer formar uma sociedade massificada, sem vontade própria. O pensar é doloroso porque implica em reflexão e atitude, por isso a cultura vista sob o conceito de entretenimento gera maior alienação e aplaca o questionamento artístico e intelectual. Um caso que foi citado pela autora, foi o reality show pelo nome Big Brother, que nada mais é que um espetáculo da vida humana vigiada por várias câmeras, observando o comportamento individual e em grupo, tal programa que faz referência ao livro de George Orwell 1984, nesse tipo de programação, a produção é feita para dispersão da atenção e pelo fato de oferecer entretenimento e