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Dos simulacros às simulações: o ceticismo gnóstico no pensamento de Jean
Baudrillard
Luiz Antônio Vadico1 e Wilson Vieira2
Resumo
Muitas leituras das obras de Baudrillard, principalmente da sua fase pós-marxista, procuram fugir ou ignorar seu terrorismo metafísico e seu niilismo gnóstico. Não é fácil compreender a insistência de uma formulação baseada em princípios tão arcaicos como o Bem e Mal que é o aspecto radical da obra de Baudrillard: a influência da especulação metafísica gnóstica de origem Maniquéia e do ceticismo grego de Pirro, que levam a um questionamento em relação ao primado do racionalismo ocidental da representação como o fundamento de toda e qualquer teoria da linguagem ou pensamento crítico. Se não levarmos em conta estas influências esvaziaremos conceitos-chave como “simulacro”, “hiperrealidade”, “aparência”,
“simulação”, reduzindo-os à crítica da ideologia como “falsa consciência”.
Palavras-chave: Gnosticismo, Filme Gnóstico, Cinema, Jean Baudrillard
Abstract
Many readings of the works of Baudrillard, particularly his post-Marxist, seeking to escape or ignore its terrorism and its metaphysical nihilism Gnostic. It is not easy to understand the insistence of a formulation based on principles as archaic as the good and evil that is radical aspect of the work of Baudrillard: the influence of metaphysical speculation Gnostic and
Manichaean origin of Greek skepticism of Pyrrho, which lead to a questioning regarding the primacy of Western rationalism of representation as the foundation of any theory of language and critical thinking. If we do not take into account these influences do not understand key
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Professor titular da Universidade Anhembi-Morumbi (SP); doutor em Multimeios pela Unicamp.
Professor titular da Universidade Anhembi Morumbi (SP), mestre em Comunicação Contemporânea -Análise em Imagem e Som
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Dispositiva
v.2 n.1
mai.2013/out.2013
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concepts such as "simulacrum", "hyperreality",