Violência Urbana e Familiar (Dentro de casa)
A violência pode ser verbal, simbólica, emocional e silenciosa (pois sentimentos negativos, quando não são reconhecidos e superados, podem transformar raiva em rancor, rancor em mágoa, mágoa em ódio, ódio em destruição do próximo ou de si).
Por incrível que possa parecer nos últimos 20 anos o número de assassinatos em nosso país cresceu 237% recente pesquisa divulgada pela ONU indicou que todos os anos 40.000 pessoas perdem suas vidas no Brasil vítimas da violência, isso representa 11% das vítimas de todo o planeta.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil registra a segunda maior taxa de mortalidade por agressão do mundo, estando atrás apenas da Colômbia, nação mergulhada numa guerra civil há mais de 30 anos.
Apesar desses números assustadores o Brasil possui em média um policial para cada 304 habitantes, índice comparável ao de democracias europeias e ao dos Estados Unidos, nosso efetivo é de 535.244 policiais compreendendo as polícias estaduais (militar, civil e corpo de bombeiros) e federais (rodoviária e federal). Entretanto, a polícia brasileira não está distribuída de maneira uniforme pelo território nacional, cinco estados concentram 55% do efetivo total, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.
Proporcionalmente, os Estados Unidos investem 70 vezes mais que o Brasil no combate à violência, nossos índices nos apontam como um país 88 vezes mais violento que a França.
O combate à violência é um clamor social, faz-se necessária à implementação de uma série de ações governamentais voltadas à solução desse imenso problema, por óbvio que a vontade política é o ponto de partida dessa luta.
Mas apesar da violência física e urbana serem as mais conhecidas, a violência psicológica deve ser considerada, pois quando o assunto é violação de direitos de crianças e adolescentes, a violência psicológica cometida por familiares lidera o ranking. De acordo com um