silêncio de Maria
ANDERSON RIBEIRO
O SILÊNCIO DE MARIA
POUSO ALEGRE – 2012
SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DE POUSO ALEGRE
Autor
O Prof. Dr. Antônio Mesquita Galvão, nasceu em 1942. Gaúcho de Porto Alegre, aposentado, filho de João Manoel Galvão e Mercedes Mesquita Galvão. Casado com Carmen Sílvia. Tem dois filhos, Ana Maria e Sérgio Ricardo. Escreve livros desde 1981. Possui 110 livros publicados no Brasil e exterior, com cerca de 4 milhões de exemplares vendidos em várias línguas. Administrador de Empresas com Mestrado em Marketing. Filósofo com pós-graduação em Modernidade Social. Especialista em bioética. Teólogo com Mestrado em Escatologia e Doutor em Teologia Dogmática (Moral). Biblista com especialização em exegese, reside em Canoas/RS.
Resumo
A virtude de Maria que é mais explicitada nas Escrituras é o silêncio.
Maria nunca perguntou mais que o necessário; jamais tentou negociar, ou sair pela tangente. Mesmo sem conhecer o magnífico projeto, do qual fazia parte, sempre confiou, sempre se entregou e se deixou levar por sua fé e sua exemplar disponibilidade.
Maria é a mulher admirável, cuja missão de mãe, amiga e defensora, perpassa os tempos, e sua imagem é encontrada nas Sagradas Escrituras desde o Gênese até o Apocalipse.
Na verdade, não é difícil constatar que Maria está inserida no plano do amor de Deus. O Pai queria uma pessoa que, em nome da humanidade, aceitasse a salvação a salvação, que com ela se comprometesse e por ela arriscasse tudo. Deus Pai só deu ao mundo seu unigênito por Maria. Suspiravam os patriarcas, e pedidos insistentes fizéramos profetas e os santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só Maria o mereceu e alcançou graça diante de Deus...
Querendo se fazer homem, Deus precisava escolher como mãe uma mulher que fizesse a síntese entre o humano e o divino.
No Antigo Testamento, no tempo da dominação babilônica, vamos encontrar a figura